quinta-feira, 5 de abril de 2012

SEXUALIDADE E PESO

 A forma corporal ainda é vista como um passaporte para o exercício da sexualidade. Só estão aptos aqueles que têm no corpo a expressão da saúde, ou seja, os que são magros. 
Desde o início do século passado quando a indústria começou a estabelecer parâmetros de magreza, normalidade e sobrepeso, quem estivesse fora das categorias respeitáveis, estaria sujeito a toda sorte de doenças, transformando-se em um símbolo visual abominável. 
Teorias foram surgindo para dar conta de tal angústia e a de Freud contribuiu nesse entendimento, onde pessoas obesas tinham perturbações durante a fase oral. Afirmou-se que seriam incapazes de saber a diferença entre fome e saciedade ou entre a vontade de comer e outras emoções representativas. 
Hoje foi lançado um corpo certo, escravo da indústria da moda e de dietas: um modelo ideal de formatação, o valor do indivíduo. A roupa de grife deveria ser mais do que vestida, deveria ser o corpo, adequado ao local e à época. Assim, começou uma rejeição pelos obesos, especialmente as mulheres, que deveriam ter o total controle sobre seus corpos e vontades. São elas que mais se envergonham, sentindo-se pouco à vontade em sua intimidade. Os homens não sofrem tanto com a rejeição corporal, absolvidos por uma posição sócio econômica compensatória, por exemplo.
 O medo mórbido de engordar surge pelo aprendizado de que o corpo é desagradável podendo se transformar em inimigo fora de controle. E essa relação é um reflexo da própria vida, visto que o corpo passa a ser encarado como um espelho da impotência, da culpa e da rejeição, onde o vazio interior, muitas vezes passa a ser preenchido com a comida, numa tentativa de ocultar questões que, não resolvidas, vão piorando cada vez mais. Comportamentos compensatórios começam a surgir como isolamento, evitação de praias e piscinas, ou seja, atitudes que falam de um medo de ser (mal) visto e não amado.
 Hoje já se sabe que o alimento é condutor de sentimentos capaz de tornar-se problemático quando supre afetos, medos e rejeições. Assim a obesidade é uma expressão dinâmica, resultado da combinação de fatores familiares, sociais, culturais, metabólicos, alimentares e genéticos. O resultado disso, o corpo e a forma de percebê-lo, compromete a autoconfiança e a autoestima. Por mais que pesquisas já tenham apontado para o fato de que não existe distinção expressiva em relação à frequência sexual, ou o desejo entre mulheres com peso considerado normal, e aquelas que estão acima do peso, as últimas ainda se sentem inseguras em seu envolvimento com o parceiro e muitas sofrem pelo temor da não aceitação ao se sentirem impróprias aos padrões sociais ditados. 
Estudos já puderam comprovar que as mulheres com sobrepeso ou obesas são tão sexualmente ativas, ou até mais, em relação às outras. Mas o estereótipo de que é preciso ser magra para se ter sexo ainda é comercializado. Para algumas, o desejo sexual está intimamente atrelado às formas corporais: emagrecendo, o desejo aumenta, engordando ele diminui. Mas não existe uma correlação com o índice de IMC e a insatisfação sexual. De qualquer forma, caso não se sinta confortável com o próprio corpo, alguns subterfúgios podem ser criados para que fique mais fácil entrar no clima na hora da relação sexual. 
Se permita ficar com uma blusa transparente ou à meia luz, por exemplo. Experimente o que essas sensações podem trazer e seja capaz de desfrutar tal momento.
 Perceber o corpo é resumir várias experiências acumuladas durante a vida. A imagem corporal é um retrato interno feito da soma das atitudes e sentimentos em relação a própria aparência. Não é uma questão isolada, mas faz parte de um contexto que tem a ver com o estilo de vida e autoestima. Assim, a sexualidade é mais do que a forma como olhamos para ela, é a forma como olhamos para nós. Por isso, a satisfação não se encontra no corpo de cada um e sim na possibilidade de se permitir o encontro com o prazer.

http://www.abcdasaude.com.br/ 

O Efeito das drogas

Primeiros-socorros – Chocolate | PetRede

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

TOSSE PROLONGADA

TOSSE POR MAIS DE DUAS SEMANAS PEDE ATENÇÃO REDOBRADA


Mesmo que a orientação do Ministério da Saúde no combate à tuberculose seja a atenção para tosse prolongada por mais de três semanas, o mesmo sintoma, ao alcançar duas semanas, já deve ser acompanhado de perto. A orientação é do pneumologista e consultor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Ricardo Martins. As informações são da Agência Brasil.

Ele explicou que , no caso de tuberculose, a tosse prolongada acompanhada ou não de catarro deve ser associada a fatores como febre, calafrios, suor intenso e perda de peso e de apetite. “Isso suscita a necessidade de procurar imediatamente um médico.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Lembrete


        Não esqueçam da prova de anatomia, alunos da Turma 43

MENINGITE - Saiba mais

    A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.

      A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

    A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.

    A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.

 Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.

 Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença. Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes. E lembre-se: nunca use remédios sem prescrição médica.

 O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

 Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Primeiros Socorros confira

Primeiros Socorros são os primeiros cuidados que devem ser tomados em caso de acidente, procurando manter a vítima em condições de esperar o médico.
O objetivo de quem presta os primeiros socorros é o de proteger a vida do acidentado e reduzir o seu sofrimento. Mas, há necessidade da pessoa ter consciência de que o melhor trabalho só quem poderá fazer é o médico.
A primeira atitude que deve ser tomada, em caso de acidente, é procurar um telefone e chamar o serviço médico especializado!
 Em caso de Acidente de Trânsito:
- Avalie o local antes de fazer qualquer coisa.
- Pare seu veículo em local seguro, mais ou menos 30 metros, sinalize usando triângulo, galhos de árvores, ligue o pisca-alerta, etc.
 - Ilumine o local com lanterna ou luz do veículo, jamais use fósforo ou uma chama de fogo exposta;
- Coloque as luvas de procedimentos (de borracha);
 - Não remova ninguém, a não ser que haja perigo de incêndio, pois as pessoas podem estar com algum membro quebrado, o que prejudicaria mais o seu estado de saúde;
- Se houver alguma vítima do acidente pelo cinto de segurança, e ele estiver emperrado, corte-o.
 Mantenha a calma!! Ficar calmo é essencial. procure agir bem e rápido, mas não às pressas. Procure inspirar confiança, afaste os curiosos e evite comentários trágicos sobre o estado das pessoas machucadas (feridas). Geralmente as que estão em situação pior não são aquelas que gemem e gritam de dor e sim as que ficam caladas em seu canto, ou então estão desacordadas.
A pessoa que necessita de ajuda rápida é a pessoa que pode morrer nos próximos instantes, a não ser que seja socorrida imediatamente.
 Socorro à Vítima:
 Por primeiro, você tem que ver se a pessoa está respirando, e cuide para mantê-la respirando. Talvez a vítima esteja consciente, se isso ocorrer, pergunte o que está sentindo e observe possíveis hemorragias. Em hipótese alguma dê líquidos à vítima, e só encoste em ferimentos se for para evitar grande perda de sangue.
 Adote o procedimento adequado, segundo o tipo de ferimento observado:
 - Ferimentos Leves.
 - Hemorragia, Hemorragia Nasal e Hemorragia nos Pulmões.
 - Fraturas.
- Desmaio, Estado de Choque e Convulsões.
 - Parada Cardíaca e Respiratória.

 Omissão de socorro, além de ser uma irresponsabilidade, é crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro em seu artigo 304.

 Transporte de vítimas:
O transporte deve ser feito de maneira cuidadosa, pois o contrário só piora o estado da vítima ou agrava seu ferimento. Antes de remover um paciente esteja certo de que seu estado em geral está bom. Por exemplo: que não esteja com hemorragia, com algum membro quebrado, em estado de choque, etc.
 Não eleve a vítima sem que ela esteja apoiada. O corpo deve estar reto. Proteja sempre a cabeça. A movimentação e o transporte deve ser feito através de maca ou de uma improvisação, com cobertores ou tábua. Imobilize o pescoço.
 Procure um médico imediatamente!